quarta-feira, 5 de junho de 2013

Um Homem Primata





O animal é a fraqueza do homem, 
A fraqueza de mim o homem,
A fraqueza do meu homem, eu,
Pois o homem sempre será limitado,
Ao seu tamanho, estatura, destreza e beleza,
E o animal a seus instintos e prezas, 
O que me resta se o primata ainda domina,
Mas a alma anseia pelos seios da vida,


Não vale muito somente esforços, pois a realidade é a perpétua expressão,
A manifestação da segurança e proteção,
Está ai a felicidade, nesta auto realização,
Não somente a conquista,
Porque conquistas são passageiras,
Magníficas e deliciadas a cada momento,
Mas acabam,


Acorrentado aos braços, pescoço e pernas,
Choro de luta constante entendendo alguns porquês, 
Ficando mais forte, hoje não mais um primata revoltado a esmurrar o chão,
Hoje identifico o inimigo e o vejo,
É tão poderoso quanto eu, tão grande e belo quanto sou,
Mas em vez de agredi-lo estendo minha mão e lhe ofereço um abraço,
O primata mim, que ensinei a socializar,
Homo Erectus pronto pra caça,
Desenvolveu agora a Sapiência,
De esperar, entender, planejar e observar,
O ataque que é inteligente e não deixa nada a desejar,
Sutilmente intenso e poderoso, se faz o homem sagaz,
Se torna quase um ponto de luz e gratidão,
A ordem tribal caiu, 
Hoje meu nome é Homem.

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