Oh pobre, pequenino caranguejo,
É indefeso, ainda menino,
Com garras graciosas,
Ludibria criaturas,
Indefesas de ternuras,
Que se encantam em seus versos,
A tua inocência a adorar.
Seduz as meninas,
Medindo força com os meninos,
Fabricando mães substitutas,
Quer ser acolhido no vente do seu amor,
Cuidados e bem amados,
Bem mimados e alimentados.
Protejam o coitado,
Afinal,
Ele não sabe o que faz,
Inconsequente é teu falar,
Manha é teu hino,
E tua voz carinhosa como menino.
Ensinem, criem,
Assumam o risco,
Cuidem, afaguem,
Mas não sufoquem,
Pois já é grande o bastante,
Para saber o que quer,
Hmm mas como é vaidoso,
O menino caranguejo,
Ainda assim,
Não se banca,
Nunca se manca.
Sufoca as criaturas,
Maravilhadas com sua pinça,
De abraçar e iludir,
É um tirano,
Vestido de pobre coitado,
Farsante malandro,
Disfarçado.
Com olhos brilhantes fascinantes,
Como gato perdido na mudança.
A mais agressiva das posições,
É a violência,
Mascarada de carência,
Que nunca permite um não,
Cativando a dó,
E esmagando a real compaixão.
Aah caranguejo,
Até quando continuarás,
a ti próprio enganar?
Martini Clint