É uma vontade de te
amar,
Sem tamanho.
É querer te dizer eu
te amo.
É correr por entre os
desertos mais áridos,
É querer lutar pela
sua via, arriscar minha própria vida,
Só pra lhe arrancar
um sorriso, e te ver feliz.
É indizível as coisas
que por ti sustento,
É ininteligível conceber
tamanho bem querer por ti,
E nem eu sei dizer por
que ou quando.
Quase ignoro os fatos
concretos,
Da sua pequenez,
Quase deixo passar...
Quase quero esquecer seus defeitos e deixar passar,
Pra poder assim sem
limites te amar.
Mas não posso,
Esquecer meus olhos,
negligenciar a compreensão,
Fingir que não
entendo só pra te dar o meu maior melhor presente de todos,
Já que você não o
merece.
Não tem sentido,
É burro,
É ridículo,
É repetir no erro...
Que já sei que errei.
Fico atado e calado,
Meu rio já não
encontra lugar para desaguar,
É desesperador tem
que barrar hoje,
Este fluxo porque o
teu rio não comporta o meu.
É uma prisão dentro
da outra,
Que segura uma
liberdade dentro da ilusão que criei de você,
E quase imploro a mim
mesmo pra voltar a acreditar.
Porque sem ela, não
posso me expressar,
Sem ela não sei dar
voz a este lugar,
Sem ela ainda não
aprendi a viver e sorrir,
Sem ela não sei ser,
Me perdendo mais a
cada segundo,
Não faço mais ideia onde
estou.
Muito menos o que
gostaria de vir a ser.
Não sei mais o que
fazer,
Só sei que ainda não
acabou,
Enquanto vivo ou
morto hei de me encontrar.
Martini
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