De volta ao mundo,
Mediocridade,
De novo no mundo,
Repleto de anseios e infelicidades,
Embora eu me rejeitasse,
Hoje penso que meu medo era,
Exatamente o que tenho em mente,
Sentir-me livre e desejado,
Longe da lamentação, me liberto,
Sorrindo ao mundo
generosamente,
Deliciando cada segundo de prazer com urgência e desespero,
De estar e ser, sinceramente confiantemente,
Quem sou,
Dá-me poder,
Dá-me sanidade e imensa capacidade,
Dá-me a escolha de exercer minha plena sagacidade,
A tudo compreendo, a todos eu entendo,
Qualquer uma que seja poderia possuir,
Mas de que adianta a matéria vencida,
Se eu sei que aos meus próprios encantos eu nunca
resistirei,
Essa é a história,
De um gigante baixote,
Que acorda irado por não ser visto,
Que quer compensar o tempo perdido e o sonhos desistidos,
Que quer saborear os perigos da vida,
Sendo que eu não posso me aventurar,
Nem mesmo tomar as damas para dançar,
Então o tédio e a culpa,
A revolta e a ira me acusam,
A revolta e a ira me acusam,
De reivindicar o meu próprio lugar,
Meu berço de glória a exaltar,
Meu berço de glória a exaltar,
Sem eira nem beira,
Me afasto então do mundo,
Das antigas e almejadas ilusões,
Lamentando por ser imaturo,
Me arrependendo por ser fraco,
Por ser sem medida,
E me culpo por fazer e ser tão pouco,
Perto do que queria pra mim e para o mundo que reivindiquei.
Martini.
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