Abriu-se um novo departamento,
Deparo-me com horripilantes figuras,
Perversões a todo o momento,
Mas que tormento,
O escorpianismo luta e grita,
Faz barulho, bagunça e birra,
Provoca horror em ondas e quase gira,
Porque se desespera quando sente que vai morrer,
O prazer ao admirar sua dor,
O estupro que intriga, adrenalina e pavor,
Combinação brilhante, o revés do pudor,
Não posso, mas quero,
Pois quero porque não posso,
Nada de orgasmos, apenas tortura,
Alternando entre atração e repulsa,
Rasgo-lhe a boca, beijo tua nuca,
Arranco tua roupa e aperto-lhe a cintura,
Roubo tua pele, visto-a em mim,
Acorrentados no porão, na carne marco meu nome,
É minha criatura, agora só terás prazer ou fome,
O feminino parece não encantar, só atrai e instiga,
Aqui não existe encanto, não sinto mais ternura,
Eterna briga,
Burrice pura,
O masculino me apavora e provoca,
Quero ostentar meu poder,
Então ordeno a sua tortura,
A androgenia e zoofilia são curiosidades,
Necrofilia e pedofilia curiosas atrocidades,
Desperta olhos que calam os normais,
Trazem a tona o que apavora demais,
Quanta insanidade,
Sou agora um centro nojento,
De pura delinquência e vaidade,
Lilith está à solta,
Assassinou pai Cronos,
Agora faz com Plutão,
A profunda dança, cheios de paixão,
Decretaram união,
Como pode?!
De dia, entender a vida e unir-se ao mundo,
Amar e fundir-se no planeta,
Após o dia, desencantar da vida,
Querer o sexo com a
própria besta.
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