O Homem que sou,
É quantidade de mulheres,
Em qualidades e paixões,
De intensidades,
Que me cercam.
Aqui não há o que poetizar,
Nem o karma tentar profetizar,
Nenhuma história bonita a lhe contar,
Nem nada a se fazer, a não ser,
Esticar a cabeça e mergulhar fundo no denso poço, de
desejos,
Que depositei minhas moedas de esperanças e íntima
confiança,
Pois agora sei que só estou colhendo vingança.
Vaga lembrança...
Da malícia sadia,
Da adrenalina que nas veias escorria,
Pela honra da conquista.
A força que surgia,
Da formidável atuação,
Do meu gentil e caro amigo Menino.
Gostava de aparecer para surpreender,
E ver os olhos estralar,
O sorriso brotar,
E a tua alma, leve e livre,
Devagar... Em meus braços se jogar.
O mais humilde traço de delicadeza,
Elicia o imperioso processo da firmeza,
A curiosidade, beleza,
Faz desprender a energia aqui,
Capaz de mover montanhas,
De criar multiversos,
Abrir olhos e te envolver todo desperto,
Pra explodir nos limites da própria pele,
Freado pelo medo que a pele se enganou.
Que a carne não é,
Mas esta.
A pele percebe,
Mas nunca sabe.
A visão enxerga,
Mas engana, pois nunca explana,
E Ísis é figura sacana,
Pois a carne é burra e continua nas eras da Terra plana.
Clint Martini
Nenhum comentário:
Postar um comentário